terça-feira, 28 de setembro de 2010

Enquanto a Bola Não Rola

Crônica de agosto de 2003.
Baseada nas crônicas de Patrícia para programa de rádio de 2003

       Ao longo deste campeonato (campeonato de 2003), recebemos diversas crônicas de nossa amiga Patrícia Mesquita, engrandecendo nosso programa... ta bom, aumentando a nossa audiência mesmo.
Algumas nos fizeram rir, como as que falavam dos goleiros... Patrícia disse:
- estou pensando também na possibilidade de ser o goleiro do Laranjão, vejam como ele é parecido comigo, até o cabelo grande ele tem igual ao meu, sem contar o rostinho magro e afilado, o grande problema é ter que pular feito uma perereca igual ele faz, decididamente eu não seria capaz. É que meus 30 (trinta) anos de idade somados a quantidade excessivas de álcool já ingeridas por este corpo, não me permitem mais tanta  movimentação brusca. Já que é assim, e minhas condições físicas me impossibilitam de me tornar algum goleiro do campeonato. Andei, andei, procurei, procurei até cansar e finalmente cheguei a pessoa ideal, que se eu não fosse Patrícia eu seria. A pessoa é Cristiano (zagueiro do Juniores do Grêmio). Afinal de contas, temos o mesmo porte físico, a mesma quantidade de massa muscular, o mesmo tamanho, e o que é mais importante; a mesma coragem; ele de ser zagueiro de um time de futebol e eu pela coragem de escrever essa brincadeira correndo risco de  apanhar de cada goleiro citado aqui ou dos  torcedores e dirigentes com suas manias.
Outras nos fizeram refletir, como aquela primeira sobre o Grêmio e seus ex. jogadores. Ela recorda:
- Assisti jogos memoráveis, emocionantes que faziam do grêmio na vizão ainda infantil porém convicta, o melhor e maior time de futebol do mundo. Fazia chuva e sol e lá estavamos nós, fiéis. Por isso tivemos o privilégio de ver formações gremistas tais como: Argentino, Folei, João Viola, Miuzinho, e um ataque formado por Cazagrande,  e quem sabe, até mesmo Chipéu.  Sei lá, o que eu sei é que ao citar qualquer um deles estaria citando  não somente um jogador, mas uma parte do time: Delsão, Zé Bodeiro, Tiburcio, Márcio, Cauzinho ... e tantos outros.
        Muitas nos deram prazer, ela confessou:
       - Senti um aperto no peito quando vi Léo comemorar um gol, o segundo do empate do Galo Dental contra o Internacional (jogo do dia 18/05/2003). Fiquei parada por alguns instantes tentando digerir com maior naturalidade aquele momento de glória individual dele, de repente me lembrei  de quantas vezes este mesmo gesto foi em prol do meu grêmio, meu  Grêmio Esportivo Glaucilandense. Ainda não engoli e acho que nunca vou digerir Léo tirando uma blusa verde e balançando-a sobre a cabeça, vibrando com um gol que, diga-se de passagem, e contrariando muitas opiniões, é o que ele ainda mais sabe fazer e melhor do que muita gente boa por aí.
         Confesso aqui que por muitas vezes ao ler as crônicas da patrícia me emocionei. Como na  crônica dos árbitros, titulada Trio Parada Dura, quando ela escreveu:
         - Parabéns a Edmilson que provou força interior e profissionalismo, mesmo sendo detentor de uma tragédia acontecida na sua vida pessoal com o falecimento de seu pai. Estava lá no Domingo pela manhã, com sua bolsa e seu instrumento de trabalho, apto para utilização. Apitou o jogo com tal veemência que quem não sabia dos atuais acontecimentos, não seria capaz de entender o minuto de silêncio nos dois jogos em Glaucilândia.

                                                                     Léo e Patrícia - agosto de 2003

Um comentário:

  1. Adorei o blog e os comentários, porém, enquanto a bola não rola, eu que não entendo bulhufas de futebol, mais acho divertidíssimo aquele tanto de homem correndo atrás da bola, se enpurrando, machucando e se acotovelando, mandando o juiz pra um monte de lugar que ele provavelmente não sabe o caminho... prefiro assistir de longe tomando uma cervejinha!

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